Madre Tereza de Calcutá tem uma orientação que deveria ser o condutor do modo como agimos no mundo. Ela nos diz que “o mundo só tem conserto quando você e eu formos MELHORES”. É uma máxima que nos remete ao fato de que criar um mundo melhor depende, apenas, de cada um de nós e, assim, é o resultado das nossas ações na sociedade em que vivemos.
Alguns podem dizer que falar é fácil, fazer é que são elas. Se falar é mais fácil do que fazer, então sabemos que há muitas pessoas só falando, e isso tem demais. E, quantas pessoas estão fazendo alguma coisa em Três Corações, que pode ser digno de ressaltar positivamente? Inúmeras, milhares... seja na área da saúde, na área social, na economia, na cultura, no turismo, enfim, as pessoas estão produzindo por uma cidade para se viver bem, e bem melhor do que somos hoje.

Alguns podem dizer que falar é fácil, fazer é que são elas. Se falar é mais fácil do que fazer, então sabemos que há muitas pessoas só falando, e isso tem demais. E, quantas pessoas estão fazendo alguma coisa em Três Corações, que pode ser digno de ressaltar positivamente? Inúmeras, milhares... seja na área da saúde, na área social, na economia, na cultura, no turismo, enfim, as pessoas estão produzindo por uma cidade para se viver bem, e bem melhor do que somos hoje.

Conheço algumas iniciativas que estão se desenvolvendo apreciadas pela população. Uma delas é o projeto “Leitura no Ônibus”, do poeta Paulo de Barros (foto 2), membro da Viraminas Associação Cultural. Este projeto está em 09 ônibus da empresa Trectur, apresentado em lâminas dispostas nos bancos para que os passageiros possam aproveitar a viagem pela leitura. Estou conhecendo o projeto da prof. Vanja, “Dançando para não dançar na vida”, que oferece aulas de dança e teatro para artistas que não possuem condições de pagar pelas aulas e realiza apresentações em Três Corações e cidades da região. Aprendem, também, sobre cidadania, cultura, educação, civismo, sobre a formação para a vida. Venho conhecendo os trabalhos de artesanato com artes plásticas desenvolvidos nos Projetos Sociais, sob a coordenação da artista plástica Tchela Albuquerque (foto 1), onde, além do artesanato, são ministradas aulas de dança, pintura, artesanato, além de toda assistência pedagógica, alimentar, de saúde e cidadania... Entre outras várias que são realizadas e, ainda, não conheço, mas identifico e solicito: apareçam!!!
O que quero dizer é que precisamos de um movimento de ação em prol do bem, do bem estar, do bem viver, do bem falar, do bem sentir, do bem pelo bem e para o bem. Precisamos divulgar as boas ações e as boas práticas que são realizadas, porque para falar o contrário não cabe mais em meio de comunicação nenhum. Imagine se pudéssemos conhecer TODAS as boas ações de nossa cidade, pelo menos, para satisfazer o ego e saber que aqui há boas iniciativas. Talvez possam vir mais parceiros, talvez as pessoas que antes não conheciam agora vão divulgar, talvez há quem se sensibilize e possa se doar ou doar algo, talvez possamos só ouvir falar bem de Três Corações.
E, para aqueles que só falam, talvez possam se unir aos fazem alguma coisa – por menor que seja, mas fazem – e sejam lembrados como parceiros e não como inibidores/coibidores. Porque, amigos, gente que puxa para trás não é gente que merece nossa atenção. Ao contrário, deve ser simplesmente evitado, desestimulado. Há quem diga que Três Corações é a cidade do já teve, há quem diga que aqui não tem futuro, que nada dura e logo já vai fechar, que tem uma cabeça de burro enterrada. Acredito que a cabeça de burro está dentro da cabeça que vê e pensa que somos inúteis, ou, pouco úteis.
Até quando vamos permitir que a falta de ação, a supremacia dos ignorantes, o conjunto dos que pensam só em si próprio, a cúpula dos que querem só levar vantagem indiquem os caminhos que devemos seguir? Até quando vamos baixar nossas cabeças para pessoas que se acham as tais e que na verdade são comuns e não passam de uns arrogantes de chapéu sem abas? Até quando Três Corações vai ser uma cidade de pobres coitados esperando que alguém que fala, faça? Até quando vamos deixar de valorizar as pessoas que estão à luta, construindo a cidade do bem, para valorizar os que simplesmente falam? Será que não somos todos responsáveis? E, sendo responsáveis, com o que vamos nos responsabilizar? Uma cidade turística é uma cidade boa para sua comunidade viver... E, o que eu quero para a minha cidade?
Luis Felipe Branquinho Vargas
Turismólogo, Especialista em Administração e Organização de Eventos (SENAC-SP) e Gestão Mercadológica em Turismo e Hotelaria (USP-SP).
Diretor de Turismo em Três Corações,
Sócio fundador da Viraminas Associação Cultural
luis.branquinho@viraminas.org.br
Turismólogo, Especialista em Administração e Organização de Eventos (SENAC-SP) e Gestão Mercadológica em Turismo e Hotelaria (USP-SP).
Diretor de Turismo em Três Corações,
Sócio fundador da Viraminas Associação Cultural
luis.branquinho@viraminas.org.br
Créditos das fotos: www.tchelaalbuquerque.com.br, www.viraminas.org.br
1 comentários:
Felipe, suas abordagens estão ficando cada vez mais interessante. Assino embaixo quando diz que a cabeça de burro está enterrada nas pessoas que não conseguem enxergar o lado positivo no que veem. O turismo é sim possível em Três Corações. Depende de uma amarração geral entre a galera da prefeitura, da iniciativa privada e da sociedade em geral. É um trabalho de formiguinha, que leva anos para dar resultados duradouros, mas que felizmente está acontecendo. Temos que acreditar.
E parabéns pelos textos. Mantém o ritmo aí que daqui um tempo já podemos publicar um livro com a coletânea dos seus textos, hein? Abraço.
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