terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Agentes culturais visitam galpão abandonado de Três Corações


Agentes culturais de Três Corações (MG) (foto acima) aproveitaram a ocasião da oficina de Gestão Cultural oferecido pela Casa da Cultura Godofredo Rangel para visitar o galpão da antiga oficina da Rede Ferroviária Federal. Atualmente abandonado, o prédio é requerido pelos agentes culturais do município para a construção de um centro multiuso. O projeto de restauração do local começou a ser delineado na oficina e foi batizado provisoriamente de Ophicina Indenpendente de Cultura.

A estimativa inicial da equipe do projeto é de que seja necessário um ano de trabalho para se realizar um diagnóstico que aborde a estrutura física do prédio (foto abaixo), a oferta de produção cultural do município, as possibilidades do galpão abrigar os agentes culturais, a memória da ferrovia e a demanda da população por cultura. Todas estas informações, somadas, darão subsídios para a elaboração do projeto de restauração.

O envolvimento da comunidade cultural cresce a cada dia, sendo que o ponto de partida da mobilização aconteceu em setembro, com o programa Viva Cultura, Vira TC, que reuniu os candidatos a prefeito para mostrar as reivindicações do setor cultural tricordiano. A falta de espaço para realização de apresentações e trabalhos foi uma queixa constante dos diversos setores e o galpão da oficina é prioridade dos agentes, liderados pela Viraminas.

O prefeito eleito de Três Corações, Fausto Ximenes (PSDB), esteve na apresentação do Viva Cultura, mas ainda não se manifestou publicamente se apoiará a revitalização do galpão. A expectativa é de que o espaço possa ser cedido aos agentes culturais, permitindo que tomem frente dos trabalhos de revitalização. O poder público, no caso, cederá apoio institucional. Para o projeto sair do papel é necessário, entretanto, um esforço político no sentido de se conseguir a concessão do espaço, provavelmente, por meio de um contrato de comodato.

O vereador eleito Altair Nogueira (PHS), que participou da oficina de gestão cultural, apoiou a proposta e se mostrou interessado em apoiar a busca de parcerias para viabilizar o projeto. O curso foi ministrado pela socióloga Clarice Libânio, da ONG Favela É Isso Aí, de Belo Horizonte. Fotos: 1. Sansão Bogarim; 2. Paulo Morais.

0 comentários: